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Anda, senta aqui. Deixa-me falar-te da Mar, outra vez. Porque ela merece que a conheças mais um bocadinho. Ela merece que escreva tudo e mais alguma coisa para ela e sobre ela, por mais que isso possa parecer insuficiente. 

"Há uma coisa estranha nisto de fazer anos. Tal como quase todas as pessoas, também eu temo a passagem demasiado rápida do tempo. Também eu sinto nostalgia de deixar os anos que já tive para trás e medo de que esteja tudo a passar depressa demais para que eu consiga acompanhar. Mas — é aqui que entra a parte estranha — sempre que chega este dia eu sinto-me preparada para abraçar a nova idade que aí vem. Sempre que se aproxima o dia 10 de dezembro eu começo a sentir-me dentro do novo número: sinto realmente que é aquele o meu número. E, neste preciso momento, posso dizer-vos que me sinto perfeitamente uma miúda de 27 anos. Os 26 ficaram no dia de ontem e nos 364 que o antecederam. Hoje chegam os 27 e eu sei que vou gostar de os viver, apesar de todas as coisas más que têm acontecido e que podem vir a acontecer. Apesar de ter quase 30 anos e ainda me sentir uma miúda. Porque sim, eu abraço com facilidade a minha nova idade, mas garanto-vos que nunca vou deixar de ser miúda. Isso é um problema que nenhum 10 de dezembro vai conseguir resolver."

Foi assim que a Mar se descreveu, no passado dia 10 de dezembro, data em que comemorou 27 anos. E quero uma vez mais falar-te da minha estrela guia. Porque o agradecimento para ela estende-se a todos os dias da minha vida. Porque a Mar, apesar de pequena, é enorme. E é a minha guerreira de todas as horas. Uma mulher que teima em carregar o mundo às costas e tatuar uma estrela no pulso e um infinito atrás do pescoço. Reservada e de poucas conversas, mas com um coração do tamanho do mundo e a primeira a socorrer o seus. Tão única, tão minha. 

Para que saibas, tu também, que a Mar é a minha irmã (sim, é a Marisa do Entre os meus dias, caso ainda tenhas dúvidas) e ela tem dentro dela uma força inigualável. Ela adora domingos demorados em família à volta da lareira, com jogos de tabuleiro e os amigos de sempre. E, a cada ano que passa, a tradição mantém-se lá por casa, no 10 de dezembro.

Parabéns, minha Mar. Que guardes sempre em ti essa vontade de acreditar que o amanhã será sempre melhor que o agora. E que nunca desistas de ti, de nós, do mundo. Que carregues sempre em ti a força de uma família inteira e que guardes sempre os teus, como tens feito até agora. Serás sempre a minha guerreira, a minha Mar, a minha estrela guia.


Um beijinho quentinho no coração. 
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