"A vida tem de ser muito mais do que isto."
Acho que todos nós sentimos, de quando em quando, que existe um vazio na nossa vida.
Solidão ou independência? Eis a questão.
Sofremos uma espécie de epidemia de "falta qualquer coisa", de tempos em tempos.
Serão estes sentimentos sinais de uma identidade mal definida, redutora ou inexistente?
Uns têm sede de infinito e sentem sempre que ainda falta qualquer coisa. Falta sempre qualquer coisa.
Outros afogam-se na monotonia da vida e vivem como robôs, dia após dia. Tentando mentalizar-se que a felicidade se faz segundo os seguintes parâmetros: tenho emprego, um carro, uma casa, uma família e tenho saúde.
E até faz. Afinal, o que é a felicidade senão aquilo que nos faz sorrir?
Quem somos e porque estamos aqui? Estas são, provavelmente, as questões mais profundas que alguma vez responderemos nas nossas vidas. Porquê? Porque é preciso um conhecimento profundo sobre a nossa pessoa. Sobre quem somos. Sobre a pessoa na qual nos queremos tornar. Um conhecimento absoluto do que queremos e do que não queremos. Um conhecimento imenso sobre a nossa história, sobre a nossa forma de reagir sobre determinadas situações, sobre a nossa forma de ultrapassar as barreiras que a vida nos vai dando.
Mas no final do dia o que mais importa é que arranjemos forma de as superar. Que consigamos ser felizes com o que temos e que consigamos dar valor a todas as conquistas. Que vivamos no presente, mas sempre com um plano para o futuro e com um passado bem resolvido.
E o propósito? Este, geralmente, está ligado à forma como irei servir o outro.
Afinal, que seria de nós se não fossem os outros?
Mas, o pior de tudo, ainda é quando não somos nada, senão o reflexo dos outros.
Que o mundo não gira à nossa volta, já nós sabemos.
Mas o teu mundo deverá sempre girar à tua volta.
Mentaliza-se disso.
É agora ou nunca.
Consideras-te uma pessoa realizada?
Qual é o teu propósito de vida?
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