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Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!

Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.

Algures no fim do mundo, ali para os lados de Sesimbra, existe uma praia que muito se assemelha à minha definição de paraíso. Mas, como tudo o que vale a pena na vida é difícil de alcançar, para chegar à Ribeira do Cavalo (ou Ribeiro do Cavalo, como a placa a identifica) é preciso fazer um trilho pelo meio do mato, que fará muita gente não querer voltar mais. São entre vinte minutos e meia hora, como se fossemos subir a Arrábida com 40º, mas vale mesmo a pena. Mas nada de modéstias na hora de calçar ténis e levar uma mochila às costas. E não esperem encontrar lá em baixo um bar de praia, nadadores salvadores nem um caixote do lixo, numa praia selvagem e genuína como esta.
O paraíso que chega para pobres e ricos, com a diferença que os ricos chegam de barco e os pobres se estropiam pelo mato. Até veres o vendedor de bolas de berlim chegar de barco e ficares um pouco confusa. Hm.
O meu conselho: equipem-se e desfrutem da jornada e levem daqueles sapatos de borracha para irem para a água calçados, pois se há coisa que me maçou foram as pedras à beira mar e dentro daquela água cristalina, lindíssima. Não que não sejam lindas também, mas lá que fazem doer os pés, oh se fazem!













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Bikini: Calzedonia

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