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Os 29 e a constatação de algo que já sabes mas que tendes a esquecer
segunda-feira, julho 9Sempre que a vida não estiver no sítio certo pára.
Respira bem fundo e pensa nas pessoas que ela te trouxe e em tudo o que já construíste até aqui.
Já sabes que é nos momentos menos bons que percebes que os amigos que tens se contam pelos dedos de uma mão, mas também sabes de cor que não precisas de mais do que esses.
São só esses que tens de manter: aqueles que tornam o teu mundo bonito.
Documenta todos os momentos em que te apaixonaste novamente por ti própria: o que vestias, quem estava à tua volta, o que estavas a fazer.
Recria-os e repete-os. Uma e outra vez.
Aprende a lutar mais pelo que queres e menos pelo que os outros querem para ti.
Aprende a guardar para ti (e só para ti) aquilo que te faz bem.
Sabes aquela frase que se usa muito que diz: "o que ninguém sabe ninguém estraga?"
Torna-a no teu mantra para todos os dias.
Guarda o que é teu. Não deixes que ninguém te tire isso.
Só não obrigues ninguém a ficar.
Só faz falta quem está, mas também só vai embora quem quer.
Abandona todos os lugares e todas as pessoas que te afastam de ti mesma.
Sê mais exigente com as tuas escolhas. Escolhe ter paz. Escolhe seres feliz.
Mas não cries expectativas. Não compliques.
Aceita os obstáculos que a vida te vai pondo à frente e lembra-te (sempre) que eles estão lá para te mostrar o teu verdadeiro valor, a tua força.
Lembra-te que eles estão lá para te levar ao teu caminho, para te levar aos teus, aos bons.
Mas não fiques sentada à espera que a vida ponha tudo à tua frente.
E nunca deixes de exibir um sorriso ou de enviar uma mensagem lamechas só porque te disseram que isso te torna mais fraca ou porque sabes que a resposta provavelmente não será a que queres ler.
Aprende a lutar mais pelo que queres e menos pelo que os outros querem para ti.
Aprende a guardar para ti (e só para ti) aquilo que te faz bem.
Sabes aquela frase que se usa muito que diz: "o que ninguém sabe ninguém estraga?"
Torna-a no teu mantra para todos os dias.
Guarda o que é teu. Não deixes que ninguém te tire isso.
Só não obrigues ninguém a ficar.
Só faz falta quem está, mas também só vai embora quem quer.
Abandona todos os lugares e todas as pessoas que te afastam de ti mesma.
Sê mais exigente com as tuas escolhas. Escolhe ter paz. Escolhe seres feliz.
Mas não cries expectativas. Não compliques.
Aceita os obstáculos que a vida te vai pondo à frente e lembra-te (sempre) que eles estão lá para te mostrar o teu verdadeiro valor, a tua força.
Lembra-te que eles estão lá para te levar ao teu caminho, para te levar aos teus, aos bons.
Mas não fiques sentada à espera que a vida ponha tudo à tua frente.
E nunca deixes de exibir um sorriso ou de enviar uma mensagem lamechas só porque te disseram que isso te torna mais fraca ou porque sabes que a resposta provavelmente não será a que queres ler.
E nunca, mas nunca, te dividas para manter alguém inteiro.
É urgente que o mundo se aperceba que precisa de mais amor.
Mas também é urgente que te apercebas que a responsável pela tua felicidade és tu.
Só tu.
Mais ninguém.
Já me segues nas redes sociais?

Vai ficar tudo bem, acredita.
sábado, junho 16
Vai ficar tudo bem, acredita.
Pára de te culpar por seres tu própria e por esperares sempre mais dos outros. Por continuares a confiar, a dar tudo de ti e acreditares que ainda há pessoas boas. Por abrires o teu coração a quem só quer espreitar, mas não entra.
Não te culpes por fazeres o que achas certo e por te preocupares com quem, ao mínimo problema, salta fora.
Vai ficar tudo bem, acredita.
Pára de te culpar por seres tu própria e por esperares sempre mais dos outros. Por continuares a confiar, a dar tudo de ti e acreditares que ainda há pessoas boas. Por abrires o teu coração a quem só quer espreitar, mas não entra.
Não te culpes por fazeres o que achas certo e por te preocupares com quem, ao mínimo problema, salta fora.
Vai ficar tudo bem, acredita.
Já passaste por tudo
isto e conseguiste manter-te sempre fiel a ti mesma, lembras-te?
E isso
só quem tem o coração no sítio certo consegue fazê-lo.
Respira. Já sabes de cor que tens o coração bem à flor da pele e que, volta e meia, a vida te dá um abanão para te lembrar que precisas de te focar em ti. Ninguém se vai preocupar mais contigo do que tu própria. Mentaliza-te disso. Está na hora de deixares de te preocupar com quem não se preocupa, de engolires o coração e de abrires mão do que te tira o sono. Por mais que custe.
Deixa ir tudo o que te tira a paz. Tudo o que, mesmo que te acrescente, não faz jus ao valor que tens.
Prometes que tentas, pelo menos?
Já me segues nas redes sociais?

Pedras no caminho? Guardo-as todas. Um dia vou construir um castelo
sexta-feira, maio 4
Aprende a viver com a inveja. Aprende a aceitar que vão sempre haver pessoas tóxicas, pessoas sem princípios ou bom senso. Aprende a dizer que não, mesmo quando automaticamente dirias "talvez". Apanha todas as pedrinhas que vão deixando no teu caminho e guarda-as bem. Um dia vais construir um castelo. E nele só deixarás entrar quem fez por merecer. Há espaço no mundo para todos, é um facto. Mas tens de te mentalizar que na tua vida não pode haver espaço para todos.


Para que encontres sempre a tua felicidade nas pequenas coisas
terça-feira, abril 3
Hoje volto a escrever para ti, mulher. Tu que levas os teus
dias a sofrer em silêncio porque estás onde não queres estar. Ou porque
atingiste aquela monotonia que não te pertence mas continuas aí presa porque
tens medo. Tu que tens asas, mas achas que não sabes voar ou não queres dar
esse passo sozinha. Porque sozinha dá medo. Porque se falhares o mundo vai rir
de ti. Porque vais perder alguns pelo caminho. Mas sabes que mais? Mais tarde
ou mais cedo vais perdê-los à mesma. Se não for nesse caminho, será noutro. Por
isso, porque não perdê-los no caminho certo? E se no final não for esse o
caminho certo, será certamente um atalho para te levar até lá. Ao caminho certo
para ti.

Realização e propósito de vida
quarta-feira, fevereiro 21
"A vida tem de ser muito mais do que isto."
Acho que todos nós sentimos, de quando em quando, que existe um vazio na nossa vida.
Solidão ou independência? Eis a questão.
Sofremos uma espécie de epidemia de "falta qualquer coisa", de tempos em tempos.
Serão estes sentimentos sinais de uma identidade mal definida, redutora ou inexistente?
Uns têm sede de infinito e sentem sempre que ainda falta qualquer coisa. Falta sempre qualquer coisa.
Outros afogam-se na monotonia da vida e vivem como robôs, dia após dia. Tentando mentalizar-se que a felicidade se faz segundo os seguintes parâmetros: tenho emprego, um carro, uma casa, uma família e tenho saúde.
E até faz. Afinal, o que é a felicidade senão aquilo que nos faz sorrir?
Quem somos e porque estamos aqui? Estas são, provavelmente, as questões mais profundas que alguma vez responderemos nas nossas vidas. Porquê? Porque é preciso um conhecimento profundo sobre a nossa pessoa. Sobre quem somos. Sobre a pessoa na qual nos queremos tornar. Um conhecimento absoluto do que queremos e do que não queremos. Um conhecimento imenso sobre a nossa história, sobre a nossa forma de reagir sobre determinadas situações, sobre a nossa forma de ultrapassar as barreiras que a vida nos vai dando.
Mas no final do dia o que mais importa é que arranjemos forma de as superar. Que consigamos ser felizes com o que temos e que consigamos dar valor a todas as conquistas. Que vivamos no presente, mas sempre com um plano para o futuro e com um passado bem resolvido.
E o propósito? Este, geralmente, está ligado à forma como irei servir o outro.
Afinal, que seria de nós se não fossem os outros?
Mas no final do dia o que mais importa é que arranjemos forma de as superar. Que consigamos ser felizes com o que temos e que consigamos dar valor a todas as conquistas. Que vivamos no presente, mas sempre com um plano para o futuro e com um passado bem resolvido.
E o propósito? Este, geralmente, está ligado à forma como irei servir o outro.
Afinal, que seria de nós se não fossem os outros?
Mas, o pior de tudo, ainda é quando não somos nada, senão o reflexo dos outros.
Que o mundo não gira à nossa volta, já nós sabemos.
Mas o teu mundo deverá sempre girar à tua volta.
Mentaliza-se disso.
É agora ou nunca.
Consideras-te uma pessoa realizada?
Qual é o teu propósito de vida?
Qual é o teu propósito de vida?

Sai do teu metro quadrado e saboreia a vida
quarta-feira, fevereiro 7
Já deste um abraço a alguém hoje?
- Disse ela - Pois podia começar assim todos os posts deste seu blog.
Vai, sai à rua, abraça alguém, mesmo sem conheceres essa pessoa. Sabias que um abraço inesperado pode mudar o dia de alguém?
- Disse ela - Pois podia começar assim todos os posts deste seu blog.
Vai, sai à rua, abraça alguém, mesmo sem conheceres essa pessoa. Sabias que um abraço inesperado pode mudar o dia de alguém?
Já paraste para ouvir o teu coração que bate todos os dias?
Ou estás demasiado ocupada com tudo e coisa nenhuma?
Todos os dias o nosso coração bate à nossa porta e diz: abre-te.
Destrói as paredes invisíveis que criaste.
Destrói o bichinho que te diz "não vás atrás dos teus sonhos, não é seguro."
Está na hora de parares de ignorar esse bichinho e não deixares mais que te adiem os sonhos.
"Não chores, pareces fraca".
"Não mostres os teus sentimentos, és demasiado lamechas."
"Não vás viver sozinha, é perigoso."
"Não te lances à aventura, vais parecer doida."
"Pára de te queixar, há tanta gente a passar fome."
E enquanto o mundo girava lá fora cheio de frases feitas e de pessoas que preferem mandar bitaites em vez de arregaçar as mangas, ela sorria e perguntavam-lhe, dia após dia, porque levava a vida a sorrir. Adianta chorar - perguntava. Adianta ficar de lábios cerrados e de olhos tristes quando se pode sorrir e aquecer a alma?
Nada é garantido. Só a morte. Por isso eu escolho viver cada dia como se fosse o último (aquele eterno cliché que fica bem nas bocas de toda a gente, mas que poucos sabem o que significa verdadeiramente) e sair do meu metro quadrado para saborear a vida. Ensinar as pessoas a serem individualistas e a pensarem no seu bem-estar, mas também a abrirem os seus corações. A dar e a receber. A sair da zona de conforto para que possam aprender a ser felizes tanto no conforto como no desconforto.
Ou estás demasiado ocupada com tudo e coisa nenhuma?
Todos os dias o nosso coração bate à nossa porta e diz: abre-te.
Destrói as paredes invisíveis que criaste.
Destrói o bichinho que te diz "não vás atrás dos teus sonhos, não é seguro."
Está na hora de parares de ignorar esse bichinho e não deixares mais que te adiem os sonhos.
"Não chores, pareces fraca".
"Não mostres os teus sentimentos, és demasiado lamechas."
"Não vás viver sozinha, é perigoso."
"Não te lances à aventura, vais parecer doida."
"Pára de te queixar, há tanta gente a passar fome."
E enquanto o mundo girava lá fora cheio de frases feitas e de pessoas que preferem mandar bitaites em vez de arregaçar as mangas, ela sorria e perguntavam-lhe, dia após dia, porque levava a vida a sorrir. Adianta chorar - perguntava. Adianta ficar de lábios cerrados e de olhos tristes quando se pode sorrir e aquecer a alma?
Nada é garantido. Só a morte. Por isso eu escolho viver cada dia como se fosse o último (aquele eterno cliché que fica bem nas bocas de toda a gente, mas que poucos sabem o que significa verdadeiramente) e sair do meu metro quadrado para saborear a vida. Ensinar as pessoas a serem individualistas e a pensarem no seu bem-estar, mas também a abrirem os seus corações. A dar e a receber. A sair da zona de conforto para que possam aprender a ser felizes tanto no conforto como no desconforto.
E tu, a que sabe a tua vida?

Mas quem és tu, afinal?
segunda-feira, janeiro 8
Já alguma vez puseste em causa a tua essência, a tua personalidade, a tua postura perante o outro, a tua natureza?
Já alguma vez puseste em causa o que gostas de fazer, que cheiros gostas de sentir, que lugares te fazem feliz, que pessoas te fazem bem?
Já alguma vez sentiste que estás a viver uma vida que não a tua, porque vives rodeada de pessoas que, de uma forma ou de outra, te influenciam a toda a hora?
Antes que possas refletir sobre tudo isso, quero que foques nestas frases:
- Não importa de onde vens. Importa para onde vais. -
- Não voltes onde já foste feliz. -
Que sentimentos te despertam? Que opinião formada tens sobre elas? Que influências te impuseram sobre cada uma delas?
Disseram-te que o teu futuro é mais importante que o teu passado? Ou que o que importa é o presente? Ou ainda que só chegaste até aqui porque alguma coisa aconteceu lá atrás?
Disseram-te que és burra se voltares a deixar que te magoem? Que se falhares duas ou três vezes, isso faz de ti fraca?
- Deixa-te de merdas. -
A única coisa que está errada aqui não és tu, são eles. Não há mal nenhum em seguires os teus instintos, o teu coração. Assume que é natural ouvires o que eles dizem. Mas só depende de ti confiares mais em ti, conheceres-te como ninguém e aprenderes a deixá-los falar. Sem escutar. Ouve. Mas não escutes. Não há mal nenhum em quereres relembrar o passado e valorizá-lo porque te trouxe até aqui ou em quereres esquecê-lo, porque achas que nada tem a ver. Não há mal nenhum em tentares uma e outra vez. Em caíres, levantares e arregaçares as mangas e caíres outra vez. E se hoje não te apetecer arregaçar as mangas e te apetecer ficar só aí, no teu canto, estática, a deixar o tempo passar, não há mal também. Amanhã terás mais forças para continuar.
- Desliga. -
Durante muito tempo tive dificuldade em desligar. Desligar do que os outros pensam. Desligar para não fazer absolutamente nada. Desligar das redes sociais. Desligar dos copycats, dos haters, de tudo o que lhes quiseres chamar. Desligar da "obrigação" de postar no blog todos os dias. Desligar do mundo. Desligar os pensamentos. Ficar só no momento presente. No aqui, no agora, comigo.
- Dizer que não. -
Não te vou negar que continuo a ter dificuldade em dizer que não. Em recusar ajuda às pessoas de quem gosto. Continuo a ter certas dificuldades em admitir que não sou uma super mulher e que não consigo chegar a todo o lado. Porque eu quero chegar. Porque estou habituada a testar os meus limites antes de dizer que não consigo. Mas tenho consciência disso. E tenho consciência que os hábitos se desfazem. Mas já aprendi a dizer que não a outras coisas: aprendi a cortar com quem não me acrescenta nada. Aprendi a aceitar que nem sempre me apetece escrever. Aprendi a aceitar que não tenho de ser perfeita. Só tenho de ser eu própria.
- Mas afinal, quem és tu? -
Claro que, no meu caso, ter passado muitos anos a observar ajuda. Redescobri-me. Aprendi a saborear o café quando voltei dos Estados Unidos. Aprendi a escutar o mar e a demorar-me nele, quando dantes não o suportava. Aprendi a valorizar as pessoas que me rodeiam e a dar-lhes valor enquanto as tenho. Aprendi a dar valor às pequenas coisas, porque já fiquei sem elas. Aprendi que sou a pessoa mais importante da minha vida e que tenho a melhor família do mundo. Aprendi que os amigos vão e vêm, mas que há muita gente boa no mundo. Aprendi a gostar de tudo o que me acrescenta, mas também a valorizar o que me subtrai, deixando-o permanecer apenas o tempo necessário. Sou a Raquel (Kéké, se preferires). Gosto de cor-de-rosa, de verde-água e de azul bebé. Gosto do mar, de chocolate e tenho uma paixão assolapada por animais. Gosto de sushi e de bacalhau com natas e não, não gosto de carne. Gosto do arco-íris mas não gosto de chuva nem do frio. Gosto do sol, da praia e de passeios longos à beira-mar. Gosto muito de passear e de viajar e tenho alguma dificuldade em estar quieta. Gosto de sair com a minha mãe e gosto de ir ao cinema. Gosto da minha liberdade, mas às vezes sinto falta de ter horários. Podia beber chocolate quente todos os dias no inverno e comer panquecas, waffles ou crepes. De vez em quando tenho saudades dos meus avós, da Dory, do Baltazar e do Nemo. Tenho preguiça sempre que é para experimentar roupa nas lojas, mas adoro ser fotografada. Gosto muito de tofu e não gosto assim tanto de celebrar o meu aniversário, o Natal ou a passagem de ano. Gosto mais de dar do que de receber. Os meus ídolos são a minha irmã, a minha mãe e o meu pai e uma ou outra celebridade, como a Oprah Winfrey e a Brigitte Bardot. Gosto de pessoas com personalidades fortes e que querem mudar o mundo, mas não gosto de radicalismos. Gosto de pessoas sinceras e diretas (de verdade), mas não gosto de pessoas ingratas e brutas demais. Não gosto de pessoas que vivem de aparências, que se queixam a toda a hora, ou que vivem presas numa personagem. Gosto de vegetais, mas não gosto de cebola. Gosto das pessoas deste mundo dos blogs que são genuínas. Gosto de aventuras, de me atirar ao desconhecido e de ir, sem medo do que está para vir. Mas às vezes vou com medo. Gosto de me redescobrir, de aprender a lidar comigo e com os outros. Gosto de ti, se gostares de mim. E se não gostares gosto também, mas não esperes que vá falar contigo. Sou reservada. Tímida, talvez. Tenho uma carapaça no que toca a sentimentos. Para uns. Para outros tenho o coração bem à flor da pele. Gosto de conhecer pessoas novas, mas só as que sinto que valem a pena. E podia continuar. Mas deixamos o resto para outro dia, porque chegou a altura de te ouvir.
- E tu, quem és? -
Um beijinho quentinho no coração.

E se o mundo fosse cor-de-rosa?
quarta-feira, novembro 22
E se o mundo fosse cor-de-rosa?
Talvez esta não seja a pergunta ideal para o título deste post. Porque eu acredito que o mundo pode e deve ser da cor que nós quisermos. Nós temos o poder de o pintar. Temos o poder de escolher a vida que queremos viver. Com altos e baixos, com certeza, mas temos.
Mas o que é para mim um mundo cor-de-rosa?
Não, não é o mundo da barbie. Mas podia ser. Não é um mundo todo rosinha, por muito que essa ideia me agrade. E não vou negar que sou doida por cor-de-rosa. É um facto. Mas nem sempre o fui.
Eu era aquela jovem que cresceu a achar que o mundo só podia ter duas cores: preto ou branco. Era aquela que odiava cor-de-rosa e que achava que o mundo ia desabar e ajudava-o a tornar-se ainda mais negro. Porquê? Porque não era feliz. Porque eu própria não acreditava. E porque eu própria não queria acreditar.
Um mundo cor-de-rosa para mim é um mundo feliz, é um mundo onde há esperança, amor, solidariedade, compaixão, empatia. Um mundo onde as pessoas se entre-ajudam porque isso lhes acrescenta algo. Porque são felizes assim. Um mundo que não nos rouba de nós, porque nós não deixamos que isso aconteça. E para não deixarmos que isso aconteça, temos de aprender a ser nós mesmos, mesmo quando tudo em redor nos diz para não o sermos. Mesmo sendo esse o caminho mais fácil.
Quantas pessoas conheces que preferem o caminho mais fácil? O mundo (quase) todo?
"Se não fossem os outros, talvez pudéssemos ser quem somos."
E é precisamente este "talvez" que tu tens de agarrar. Por ti.
E sim, este era para ser um post da rubrica "As coisinhas fofas que podiam morar (sempre) cá em casa", mas preferi trocar-te as voltas. Trocar-lhe as voltas. Trocar-me as voltas. Porque o meu mundo cor-de-rosa faz-se de coisinhas fofas. O meu mundo cor-de-rosa vive intensamente a palavra "lar", vive intensamente frases com "Coisas por fazer e 365 histórias emocionantes à tua espera", vive intensamente as ilustrações como as da Revista Calm, vive intensamente os meus pequenos produtos de beleza, como este gel de limpeza da Avon e este óleo essencial, vive intensamente esta almofada e este sofá cor-de-rosa. Ou, por outras palavras, as pequenas coisas.
Um beijinho quentinho no coração.

Cuida de ti, para que possas cuidar do mundo.
segunda-feira, outubro 30
Tu tens o poder de conhecer os teus limites, de escutar o teu coração, o teu corpo, a tua alma. E não há mal em parares, para procurares novamente o teu equilíbrio, o teu centro. Permite-te parar. Permite-te pensar sobre tudo. Permite-te ver e analisar tudo à tua volta. Parar para te sentares contigo mesma. Parar para meditares, para descansares, para repores energia.
Não tenhas medo de parar. Não tenhas medo de dizer que precisas de um momento para refletir e para digerir tudo o que se passa no teu coração. Não tenhas medo de mandar mensagem a alguém a dizer: "é agora, eu preciso de ti".
Não tenhas medo. Cuida de ti. Para que possas continuar sempre a cuidar do mundo.
Permite-te falhar. Permite-te recomeçar. Permite-te reconhecer que tens de te focar numa coisa de cada vez. Permite-te dizer que não. Aceita que és humana e não tenhas medo de pedir ajuda. Não tenhas medo de dizer "hoje não dá".
Não tenhas medo de chorar. Não deixes que te digam que é sinal de fraqueza. Liberta. Liberta tudo. E aprende a deixar ir. Aprende a não remoer. Aprende a aceitar os ensinamentos no universo e a reconhecer que só não falha, quem não mexe. Aprende a reconhecer que erraste, a agradecer por isso. Depois, olha à tua volta e vê quem partiu, quem ficou, quem falou. E valoriza esses. Todos os dias da tua vida.
Porque esses sim, são teus. Esse sim é o teu caminho. Esse é o teu mundo.
E nunca te esqueças de cuidar de ti, por favor. Cuida, mas cuida mesmo. Sê a tua melhor companhia.
Tu primeiro. Há tempo para tudo. Tu arranjas sempre tempo para o que importa, não é verdade? E o que importa arranjará sempre tempo para ti, acredita.
Um beijinho quentinho no coração.

O Wanderlust e o coração cheio de amor
segunda-feira, outubro 16
Somos todos Wanderlust
Foi no domingo, 8 de outubro, que Lisboa recebeu o primeiro triatlo mindful do mundo. Chama-se Wanderlust 108 e é um triatlo composto por uma corrida (ou caminhada), ioga e meditação, mas para quem lá esteve, foi muito mais que isso.
O propósito do Wanderlust? Ajudar-nos a encontrar o nosso rumo e a cultivarmos o nosso Eu, da melhor maneira possível.
Um obrigada às experiências que nos tiram o fôlego e nos levam de volta a casa com o coração cheio de sonhos, amor e vontade de viver a vida na sua plenitude
Corpo, mente, alma e coração, unidos num só. É assim que vejo o Wanderlust. Um triatlo de mente feliz, que soube a amor, paz, plenitude e muita gratidão. Um festival que uniu dois mil corações e que nos relembrou que devemos ser o epicentro da nossa felicidade. Um evento que me fez voltar a casa de sorriso constante, com uma calma indescritível e a certeza de que, agora sim, sou muito feliz.
Um obrigada à Rute Caldeira, por ser uma inspiração constante na minha vida
Se há coisa que tenho feito, é agradecer diariamente às pessoas que me enchem o coração de luz e de amor. E neste domingo bonito, tive oportunidade de dizer novamente à Rute, como estou grata por tê-la conhecido. Ela, que é uma inspiração diária na minha vida e que é mestre em ligar coração, a coração, a coração e em ensinar-nos a saborear a vida. Porque, no final, vai tudo dar ao amor, não é assim luzinha?
A importância da Rute na minha vida
Já tive oportunidade de lhe contar a importância que ela teve na minha vida e o papel que continua a ter. Como vocês me pediram, ao postar uma foto com ela no Instagram, desvendo-vos o papel desta mulher enorme no meu coração e na criação do meu projeto bonito: a Right Buddy. Estava a ler o livro da Rute "Liberta-te de Pensamentos Tóxicos" quando me caiu a ficha. Tinha mesmo de me libertar da minha relação tóxica, para poder avançar com algo maior. E assim foi. Comecei a incorporar na minha vida as meditações que ela vai indicando no livro e, pouco a pouco, percebendo tudo o que me fazia mal. E libertei-me. Como se a conhecesse há anos. Sem olhar para trás. Sem temer o que se aproximava. Sem medo de ficar sozinha. Com a perfeita consciência que eu mereço muito mais e que eu sou o epicentro da minha felicidade. E a Rute foi o meu porto de abrigo, a minha estrelinha. Depois disso já tive várias oportunidades para beber da sua luz e digo-vos com todo o meu coração: esta mulher é enorme. E estou-lhe imensamente grata, todos os dias.
Os três mandamentos para se ser muito feliz? Gratidão, amor e aprender a saborear a vida.

O grande desafio é ser inteira, num mundo que vive de metades
sexta-feira, outubro 13![]() |
| Playsuit: Showpo |
Faz isto. Sê aquilo.
Quero que (não me) chames sempre que precisares.
Os amigos (não) são para os bons e para os maus momentos.
Quero que (não me) chames sempre que precisares.
Os amigos (não) são para os bons e para os maus momentos.
Sê tu mesma, sem o seres.
Não vás atrás das modas, mas vai.
Não vás atrás das modas, mas vai.
Onde não puderes ser feliz não te demores, mas não sejas radical.
Diz tudo o que pensas, sem o dizeres.
Basta. Basta de fingir ser inteiro, num mundo que vive de metades. Basta de ir atrás do rebanho, de viver com receios, de viver pela metade. Basta de querer ser igual ou de querer ser diferente, sem nunca ser nada. Basta de querer ser feliz, sem saber de que é feita a felicidade. Basta de ficar num emprego só porque não se tem a aprovação dos outros. Basta de dizer que os amigos são para todas as ocasiões, se quando surgem as depressões todos fogem. Basta de aplaudir quem arrisca mudar e depois invejar tudo o que daí vem. Chega de usar máscaras e viver um conto de fadas que não nos pertence, sem termos asas para voar. Chega de fingir valorizar e depois apunhalar pelas costas. Chega de esconder a bagagem que nos pertence. Chega de viver pela metade para não se conhecer a solidão. Chega de esconder sentimentos para que não te tomem como fraca.
Tu és muito mais que isso. Tu consegues ser muito mais que isso.
E só poderás ser verdadeiramente feliz quando:
Aceitares a tua bagagem e a tornares parte de ti, parte de quem és hoje.
Deixares cair todas as máscaras, os rótulos, os preconceitos e viveres fiel aos teus valores.
Fores transparente na tua essência, mesmo que isso signifique que terás de deixar pessoas pelo caminho.
Viveres grata pelo que tens e aceitares os desafios como parte da jornada, sem te desvalorizares, sem deixares que isso te roube de ti.
Quando assumires que queres o mundo e deres o teu máximo para o ter.
Quando assumires que segues as modas que te façam sentir inteira.
Quando descobrires quem és, o que fazes aqui e o que é para ti ser feliz, ser inteira, num mundo que vive de metades.
Diz tudo o que pensas, sem o dizeres.
Basta. Basta de fingir ser inteiro, num mundo que vive de metades. Basta de ir atrás do rebanho, de viver com receios, de viver pela metade. Basta de querer ser igual ou de querer ser diferente, sem nunca ser nada. Basta de querer ser feliz, sem saber de que é feita a felicidade. Basta de ficar num emprego só porque não se tem a aprovação dos outros. Basta de dizer que os amigos são para todas as ocasiões, se quando surgem as depressões todos fogem. Basta de aplaudir quem arrisca mudar e depois invejar tudo o que daí vem. Chega de usar máscaras e viver um conto de fadas que não nos pertence, sem termos asas para voar. Chega de fingir valorizar e depois apunhalar pelas costas. Chega de esconder a bagagem que nos pertence. Chega de viver pela metade para não se conhecer a solidão. Chega de esconder sentimentos para que não te tomem como fraca.
Tu és muito mais que isso. Tu consegues ser muito mais que isso.
E só poderás ser verdadeiramente feliz quando:
Aceitares a tua bagagem e a tornares parte de ti, parte de quem és hoje.
Deixares cair todas as máscaras, os rótulos, os preconceitos e viveres fiel aos teus valores.
Fores transparente na tua essência, mesmo que isso signifique que terás de deixar pessoas pelo caminho.
Viveres grata pelo que tens e aceitares os desafios como parte da jornada, sem te desvalorizares, sem deixares que isso te roube de ti.
Quando assumires que queres o mundo e deres o teu máximo para o ter.
Quando assumires que segues as modas que te façam sentir inteira.
Quando descobrires quem és, o que fazes aqui e o que é para ti ser feliz, ser inteira, num mundo que vive de metades.
Um beijinho quentinho no coração.

Ajudar o próximo e fazer as pessoas felizes. E a tua missão, qual é?
segunda-feira, outubro 2![]() |
| Fotografias da brilhante Thayná Moraes |
Se alguém me dissesse que, em 2015, iria viver para Huntington Beach e depois para perto de Nova Iorque, nunca acreditaria.
Mas, para mim, o sonho americano não passava mesmo disso: de um sonho. Um sonho que me levou a enfrentar um acidente de viação que mudou por completo a minha vida.
E se alguém me dissesse que, dois anos depois, estaria a lançar a minha própria empresa e a apresentá-la num evento para 130 pessoas, nunca acreditaria.
Que iria conhecer a minha designer brilhante e pôr este projeto bonito de pé, em poucos meses, e que seria feliz sendo eu mesma, com o meu coração gigante, mas sensível, com o meu olhar de criança feliz, com o meu jeitinho de ser.
Mas se alguém me perguntasse, nas últimas semanas, se tinha dúvidas que este projeto e que o evento de ontem iam dar certo, diria com todo o meu coração: claro que não!
O mundo é de quem sonha, é de quem faz tudo com muito amor, é de quem é diferente e é de quem sabe a sua missão no mundo.
E a minha missão é esta: ajudar e fazer as pessoas felizes. Ser a diferença que sempre quis ver no mundo e torná-lo num cantinho (um bocadinho) melhor. Com todas as cores do arco-íris!
Se sabia que me ia emocionar no evento? Sabia. Sou Caranguejo, poças! E hoje abraço este meu coraçãozinho sensível em toda a sua plenitude. Mas hoje sinto e sei que sou verdadeiramente feliz, nas 7 cores da minha vida.
Resta-me agradecer aos voluntários incansáveis que estiveram o dia inteiro no sábado a ajudar-nos com este evento, às minhas fotógrafas-maravilha, à minha equipa, aos meus amigos, aos meus pais, à minha irmã e ao meu cunhado, aos nossos parceiros fantásticos e a todos os que caminham de mãos dadas connosco neste projeto, um obrigada do tamanho dos nossos corações!
A vocês, leitores, que acreditam em mim e nas minhas palavras, obrigada.
Este post traz com ele fotos da minha família, mas traz também um desafio para ti.
Desafio-te a escreveres-me com as tuas respostas a estas perguntas:
1. Qual é a tua missão?
2. Até onde queres chegar? Quais são os teus objetivos?
3. Quais são os desafios que estás a enfrentar neste momento?
4. Como te posso ajudar?
Escreve-me, mas escreve mesmo. Seja em comentários, seja para o meu email: raqelinha24@gmail.com
Prometo que vou responder-te com todo o meu coração.

Amor de irmãs e o coração cheio de sonhos
segunda-feira, setembro 25
Lembras-te de quando colávamos pôsteres lá por casa? Ainda por lá tenho um da Avril Lavigne no roupeiro do meu quarto, sabes?
Lembras-te de quando colocávamos molas no teu cabelo e víamos vezes sem conta as gravações dessa altura feliz?
Lembras-te de quando decidimos ser felizes outra vez? Fui eu que decidi, não foi? Tu sempre foste a mais forte. Sempre foste aquela que não falava (e não fala) sobre as coisas, porque sabe e sente que a opinião dos outros não vai melhorar nada, só vai apaziguar a alma por pouco tempo.
Eu sempre fui aquela que pensava (e pensa) que se as alegrias são para dividir, as tristezas também o são. Mas tu não acreditavas na partilha da tristeza, quanto mais nas amizades. E na verdade eu também nunca acreditei, mas deixei-me levar pelas amizades que me telefonavam quando precisavam de serviço de táxi. Porque era mais fácil ficar a observar que confrontar a ideia da solidão.
Deixei-me disso. Aprendi contigo. E continuo a aprender contigo. Ainda estou a aprender a dizer que não, sabes? Já aprendi a deixar para trás todos os pensamentos e pessoas tóxicas. Mas ainda tenho alguma dificuldade em dizer que não, confesso. Sempre foste a mais segura de si, a mais apegada à mãe, a que sofria em silêncio mas chorava baba e ranho e se afligia quando nos via sofrer.
Sempre serás assim: uma flor de estufa disfarçada de mulher forte. Ou será o contrário?
Lembro-me de me esconder no quarto, com a almofada apertada contra os meus ouvidos, a música a tocar e a cantarolar para tentar esquecer os gritos lá fora, depois de te dizer para, por favor, ires lá abaixo acalmar os ânimos.
As pessoas mudam, não é verdade? Se ele soubesse o orgulho que tenho nele, saberia quantas lágrimas verto cá dentro por finalmente sermos uma família feliz. Os cinco, pelo menos.
Lembras-te, de quando voltámos a ser cinco? Sabes que não me lembro. A minha memória cortou as datas e fez-me perder um tanto ou quanto a noção do tempo. Mas sei e sinto a sorte que tenho por vos ter comigo.
Tenho a melhor família do mundo, sabes? Um tesouro eterno no coração.
Um beijinho no coração
Lembras-te de quando colocávamos molas no teu cabelo e víamos vezes sem conta as gravações dessa altura feliz?
Lembras-te de quando decidimos ser felizes outra vez? Fui eu que decidi, não foi? Tu sempre foste a mais forte. Sempre foste aquela que não falava (e não fala) sobre as coisas, porque sabe e sente que a opinião dos outros não vai melhorar nada, só vai apaziguar a alma por pouco tempo.
Eu sempre fui aquela que pensava (e pensa) que se as alegrias são para dividir, as tristezas também o são. Mas tu não acreditavas na partilha da tristeza, quanto mais nas amizades. E na verdade eu também nunca acreditei, mas deixei-me levar pelas amizades que me telefonavam quando precisavam de serviço de táxi. Porque era mais fácil ficar a observar que confrontar a ideia da solidão.
Deixei-me disso. Aprendi contigo. E continuo a aprender contigo. Ainda estou a aprender a dizer que não, sabes? Já aprendi a deixar para trás todos os pensamentos e pessoas tóxicas. Mas ainda tenho alguma dificuldade em dizer que não, confesso. Sempre foste a mais segura de si, a mais apegada à mãe, a que sofria em silêncio mas chorava baba e ranho e se afligia quando nos via sofrer.
Sempre serás assim: uma flor de estufa disfarçada de mulher forte. Ou será o contrário?
Lembro-me de me esconder no quarto, com a almofada apertada contra os meus ouvidos, a música a tocar e a cantarolar para tentar esquecer os gritos lá fora, depois de te dizer para, por favor, ires lá abaixo acalmar os ânimos.
As pessoas mudam, não é verdade? Se ele soubesse o orgulho que tenho nele, saberia quantas lágrimas verto cá dentro por finalmente sermos uma família feliz. Os cinco, pelo menos.
Lembras-te, de quando voltámos a ser cinco? Sabes que não me lembro. A minha memória cortou as datas e fez-me perder um tanto ou quanto a noção do tempo. Mas sei e sinto a sorte que tenho por vos ter comigo.
Tenho a melhor família do mundo, sabes? Um tesouro eterno no coração.
Um beijinho no coração

Uma colibri chamada Kéké e uma história com um final bonito
sexta-feira, setembro 22![]() |
| Fotografia da Lucie Lu, no Bloggers Camp |
Fez agora 10 anos que me mudei para Braga para por lá morar, com a minha Pucca. Por lá, escrevia o meu "O que me vai no coração" enquanto dava início aos anos de maior aprendizagem da minha vida. 10 anos depois abraçava o meu livro no Bloggers Camp enquanto os meus olhos brilhavam por poder, finalmente, contar a minha história com um sorriso nos lábios, como parte de tudo o que sou hoje.
Quem sou eu, atualmente:
A Kéké, uma colibri, uma criança na alma de uma viajante feliz e uma mulher com um sorriso que agora abraça a sua história em todo o seu esplendor. Sou a Duquesa dos Aristogatos, a menina-luz dos olhos de alguém e a luzinha cor-de-rosa de outros tantos.
Sou caranguejo e, portanto, uma pessoa de coração mole mas com um coração do tamanho do mundo.
Carrego todos os sonhos do mundo às costas mas farei sempre por concretizá-los, um após o outro.
Mas nem sempre foi assim:
Já vos contei um bocadinho da minha história aqui. Costumo dizer que a minha vida dava um livro e, na verdade, o primeiro capítulo está escrito. Assumi-o em pleno Bloggers Camp, ao trazer à tona o meu livro “O que me vai no coração”, escrito há uma década, quando dei por mim à beira do precipício (ou já nele).
Tudo começou com um esgotamento, fruto de um ano intenso a estudar de dia e de noite, de uma escola de teatro louca (e com pessoas igualmente loucas, segundo conta a minha mãe) e, consequentemente, com a minha ida para Braga, onde queria à força toda entrar na universidade. O meu primeiro namorado vivia lá e eu queria entrar em teatro no ESMAE no Porto.
Mudei-me para Braga com a minha Pucca, a minha pinscher que tem agora 11 anos. Vivíamos num T2 sozinhas e o Eduardo, assim se chamava (e chama) morava em Couto de Cambeses. E lá fui eu, cheia de confiança, fazer as provas no ESMAE mas chumbei na de improvisação. Numa tentativa de manter-me por lá, entrei em Desporto.
No auge do meu esgotamento (embora o negasse por completo) deixei de comer e experienciei de perto a anorexia. Pobre Pucca, que comia restos de fruta e sopa. Mas os animais estão sempre lá para nós, não é? E ela era assim, feliz com tão pouco.
Voltámos pela mão do meu pai em dezembro e, com esta decisão espontânea, o Eduardo acabou por terminar a relação. O que já então era esgotamento e anorexia, viria a saber depois, desabou numa depressão que parecia incontrolável.
Entre internamentos e medicação, nunca quis aceitar que aquilo seria uma “condição” para sempre. Sim, tentei acabar com a vida, mas não, nunca quis morrer. Queria somente chamar à atenção. E hoje assumo-o por completo. Porque quem quer pôr fim à vida, põe mesmo, sabem?
Mas eu não queria. E aquilo também não era uma condição para sempre.
Percebi-o já tarde, ao voltar à minha consciência, quando uma médica me disse que, com o passar dos anos, podia vir a ficar sem um rim.
Mas a vontade de superar tudo vem de dentro, sabes?
Vem da nossa força interior e sei que só quem lá esteve consegue compreender de facto tudo isto. E também só quem lá está tem poder para sair do fundo.
Mas a verdade é que eu escrevi um livro em plena depressão.
A verdade é que eu, anos mais tarde, ajudei uma pessoa a sair do fundo, não estando eu completamente equilibrada.
E isto é motivo para celebrar. É mesmo, acreditem.
Foram seis anos e muitas histórias para contar (algumas recriadas pela minha mãe, já que a minha memória apagou grande parte delas).
Já estabilizada, em 2015 perdi o meu emprego e terminei uma relação de 4 anos e agarrei nas malas e no dinheiro que tinha e rumei aos Estados Unidos, sozinha para dar aulas a crianças em troca de estadia. Por lá fiquei, 4 meses, até o dinheiro me faltar e até a minha mãe me pedir a pés juntos para regressar.
Corria setembro e eu e a minha amiga brasileira regressávamos a casa dela, em Huntington Beach, Califórnia. Ao entrar em casa, lembrámo-nos que precisávamos de pôr gasolina e saímos rapidinho para ir à bomba mais próxima, que ficava a poucos Kms. De regresso, experienciávamos uma história digna de um filme de Hollywood que viria a mudar completamente as nossas vidas. Num cruzamento um carro que vinha da direita bateu-nos na frente do carro (quando deveria ter batido no lado do pendura, mas vinha a 220/h). O airbag disparou, chamou automaticamente a polícia e de repente tínhamos cerca de 10 pessoas em nosso redor a perguntar se estávamos bem e a gritar “it’s your lucky day”. Eu e a Talina olhámos uma para a outra e pensámos: “como assim?”, enquanto olhávamos para o nosso corpo cheio de nódoas negras e para o carro desfeito.
Confesso que nem chegámos a ver o carro que nos bateu. Viemos a saber, mais tarde, que eram dois carros, um homem e uma mulher, numa corrida louca, na posse de armas e drogas e que já tinham morto um motociclista antes de embaterem connosco.
E pronto.
Creio que foi nesse dia que me agarrei à vida e percebi que esta era a história que me dava voz. Redescobri-me, reaprendi a amar-me e a colocar-me em primeiro lugar.
Entretanto matutei sobre o estilo de vida que queria viver, sentei-me muitas vezes comigo mesma a escutar o meu corpo e a perceber o que me fazia feliz e qual o meu propósito de vida e descobri que quero mesmo fazer a diferença na vida das pessoas e fazer a diferença no mundo. E foi aí que surgiu a Right Buddy.
As causas animal e social sempre estiveram presentes na minha vida: há 5 anos que resgato animais e costumava ir para o canil ajudar e salvar animais em risco, mas abrandei um pouco quando a Wendy, uma cadelinha que retirei do canil com anemia extrema morreu a soro à cabeceira da minha cama. Atualmente tenho 4 cães e 1 miau.
Fiz voluntariado enquanto estudava e estive envolvida em vários projetos na República Checa e na Turquia e tinha de arranjar um modelo que servisse o meu propósito de vida: ajudar pessoas a serem realmente felizes.
E podia continuar.
Certamente poderás ler, um dia destes, o segundo capítulo do livro que escrevi há 10 anos e que agora abraço como meu e acredito que poderei ajudar pessoas que enfrentam a depressão e se consideram incompreendidas ou que acham que isso é uma “condição” para a vida toda.
Porque, meus amores, não é. Não é mesmo.
E cabe-nos a nós escolher o nosso rumo. Abraçar a nossa felicidade em todo o seu esplendor.
Um beijinho no coração
Kéké
PS - Já ouviste o podcast que fiz com o Pumpum? Prometemos que vais experienciar um misto de sentimentos e conhecer um pouco as peripécias da Kéké e saber mais sobre a Right Buddy.
Quem sou eu, atualmente:
A Kéké, uma colibri, uma criança na alma de uma viajante feliz e uma mulher com um sorriso que agora abraça a sua história em todo o seu esplendor. Sou a Duquesa dos Aristogatos, a menina-luz dos olhos de alguém e a luzinha cor-de-rosa de outros tantos.
Sou caranguejo e, portanto, uma pessoa de coração mole mas com um coração do tamanho do mundo.
Carrego todos os sonhos do mundo às costas mas farei sempre por concretizá-los, um após o outro.
Mas nem sempre foi assim:
Já vos contei um bocadinho da minha história aqui. Costumo dizer que a minha vida dava um livro e, na verdade, o primeiro capítulo está escrito. Assumi-o em pleno Bloggers Camp, ao trazer à tona o meu livro “O que me vai no coração”, escrito há uma década, quando dei por mim à beira do precipício (ou já nele).
Tudo começou com um esgotamento, fruto de um ano intenso a estudar de dia e de noite, de uma escola de teatro louca (e com pessoas igualmente loucas, segundo conta a minha mãe) e, consequentemente, com a minha ida para Braga, onde queria à força toda entrar na universidade. O meu primeiro namorado vivia lá e eu queria entrar em teatro no ESMAE no Porto.
Mudei-me para Braga com a minha Pucca, a minha pinscher que tem agora 11 anos. Vivíamos num T2 sozinhas e o Eduardo, assim se chamava (e chama) morava em Couto de Cambeses. E lá fui eu, cheia de confiança, fazer as provas no ESMAE mas chumbei na de improvisação. Numa tentativa de manter-me por lá, entrei em Desporto.
No auge do meu esgotamento (embora o negasse por completo) deixei de comer e experienciei de perto a anorexia. Pobre Pucca, que comia restos de fruta e sopa. Mas os animais estão sempre lá para nós, não é? E ela era assim, feliz com tão pouco.
Voltámos pela mão do meu pai em dezembro e, com esta decisão espontânea, o Eduardo acabou por terminar a relação. O que já então era esgotamento e anorexia, viria a saber depois, desabou numa depressão que parecia incontrolável.
Entre internamentos e medicação, nunca quis aceitar que aquilo seria uma “condição” para sempre. Sim, tentei acabar com a vida, mas não, nunca quis morrer. Queria somente chamar à atenção. E hoje assumo-o por completo. Porque quem quer pôr fim à vida, põe mesmo, sabem?
Mas eu não queria. E aquilo também não era uma condição para sempre.
Percebi-o já tarde, ao voltar à minha consciência, quando uma médica me disse que, com o passar dos anos, podia vir a ficar sem um rim.
Mas a vontade de superar tudo vem de dentro, sabes?
Vem da nossa força interior e sei que só quem lá esteve consegue compreender de facto tudo isto. E também só quem lá está tem poder para sair do fundo.
Mas a verdade é que eu escrevi um livro em plena depressão.
A verdade é que eu, anos mais tarde, ajudei uma pessoa a sair do fundo, não estando eu completamente equilibrada.
E isto é motivo para celebrar. É mesmo, acreditem.
Foram seis anos e muitas histórias para contar (algumas recriadas pela minha mãe, já que a minha memória apagou grande parte delas).
Já estabilizada, em 2015 perdi o meu emprego e terminei uma relação de 4 anos e agarrei nas malas e no dinheiro que tinha e rumei aos Estados Unidos, sozinha para dar aulas a crianças em troca de estadia. Por lá fiquei, 4 meses, até o dinheiro me faltar e até a minha mãe me pedir a pés juntos para regressar.
Corria setembro e eu e a minha amiga brasileira regressávamos a casa dela, em Huntington Beach, Califórnia. Ao entrar em casa, lembrámo-nos que precisávamos de pôr gasolina e saímos rapidinho para ir à bomba mais próxima, que ficava a poucos Kms. De regresso, experienciávamos uma história digna de um filme de Hollywood que viria a mudar completamente as nossas vidas. Num cruzamento um carro que vinha da direita bateu-nos na frente do carro (quando deveria ter batido no lado do pendura, mas vinha a 220/h). O airbag disparou, chamou automaticamente a polícia e de repente tínhamos cerca de 10 pessoas em nosso redor a perguntar se estávamos bem e a gritar “it’s your lucky day”. Eu e a Talina olhámos uma para a outra e pensámos: “como assim?”, enquanto olhávamos para o nosso corpo cheio de nódoas negras e para o carro desfeito.
Confesso que nem chegámos a ver o carro que nos bateu. Viemos a saber, mais tarde, que eram dois carros, um homem e uma mulher, numa corrida louca, na posse de armas e drogas e que já tinham morto um motociclista antes de embaterem connosco.
E pronto.
Creio que foi nesse dia que me agarrei à vida e percebi que esta era a história que me dava voz. Redescobri-me, reaprendi a amar-me e a colocar-me em primeiro lugar.
Entretanto matutei sobre o estilo de vida que queria viver, sentei-me muitas vezes comigo mesma a escutar o meu corpo e a perceber o que me fazia feliz e qual o meu propósito de vida e descobri que quero mesmo fazer a diferença na vida das pessoas e fazer a diferença no mundo. E foi aí que surgiu a Right Buddy.
As causas animal e social sempre estiveram presentes na minha vida: há 5 anos que resgato animais e costumava ir para o canil ajudar e salvar animais em risco, mas abrandei um pouco quando a Wendy, uma cadelinha que retirei do canil com anemia extrema morreu a soro à cabeceira da minha cama. Atualmente tenho 4 cães e 1 miau.
Fiz voluntariado enquanto estudava e estive envolvida em vários projetos na República Checa e na Turquia e tinha de arranjar um modelo que servisse o meu propósito de vida: ajudar pessoas a serem realmente felizes.
E podia continuar.
Certamente poderás ler, um dia destes, o segundo capítulo do livro que escrevi há 10 anos e que agora abraço como meu e acredito que poderei ajudar pessoas que enfrentam a depressão e se consideram incompreendidas ou que acham que isso é uma “condição” para a vida toda.
Porque, meus amores, não é. Não é mesmo.
E cabe-nos a nós escolher o nosso rumo. Abraçar a nossa felicidade em todo o seu esplendor.
Um beijinho no coração
Kéké
PS - Já ouviste o podcast que fiz com o Pumpum? Prometemos que vais experienciar um misto de sentimentos e conhecer um pouco as peripécias da Kéké e saber mais sobre a Right Buddy.

Tu és linda, mulher.
segunda-feira, setembro 18
Sabes mulher, a pérola que tens no teu interior?
Sabes com quantas cores se pinta o teu coração e quantas alegrias habitam dentro dele?
Com quantas coisas se faz o teu mundo e o que faz de ti uma pessoa muito feliz?
Sabes mulher, como é bom ser-se mulher?
Tu és forte, és linda, és única.
Tu és tu.
Não queiras ser mais ninguém.
Não aceites ser alguém que não tu, prometes?
És linda como és, com essa aura que transportas em ti e esse sorriso que carrega o mundo.
Serás sempre uma eterna protetora dos teus.
Serás sempre uma eterna mãe-galinha. Seja dos teus filhos, dos teus animais, das tuas viagens, dos teus amigos, do teu mundinho.
Não deixes que te roubem esse poder.
Não deixes que te tentem convencer que o mundo não é dos bons, porque é.
Acredita.
O mundo é de quem sonha, já te disse.
É de quem é muito feliz.
E eu sei que tu tens em ti o poder de seres muito feliz.
Só tens de acreditar, sim?
Agarra e aceita o teu coração, as tuas virtudes e características e sai à rua com elas, de mãos dadas, rumo à tua felicidade.
--
Eu sei, eu sei que vocês estão ansiosos por saber tudo sobre a nossa viagem fantástica a Itália e prometo que muito em breve vos conto tudinho! Entretanto, vão-me acompanhando pelo Instagram. Têm sido dias de muita emoção: uma semana em Itália, seguida do casamento da nossa prima Vera e agora caminhamos a passos largos para a Apresentação da Right Buddy. Faltam 13 dias, colibris! O meu coraçãozinho já anda apertadinho e ansioso todos os dias! Vejo-vos por lá?
--
Sabe mais sobre o Projeto: Desperta a tua luz aqui.
Mais info: raqelinha24@gmail.com
O mundo a teus pés, mulher - Sessão Fotográfica
sexta-feira, setembro 15
Como prometido, cá está a segunda sessão-maravilha do projeto Desperta a tua luz.
Diz-me, mulher, o que tens feito para ser (muito) feliz? Sabes que tens o mundo a teus pés, não há dúvidas.
Tu também podes ser estrela de cinema, já te disse. Basta escreveres-me e dizeres que estás mesmo a precisar de despertar a tua luz! Tu vales a pena. Tu és o mundo. Tu tens tudo a teu favor. Tu és linda. Está na hora de fazermos sobressair essa tua beleza interior e exterior, captando-a para mais tarde recordar. Alinhas?
Sabe mais sobre o Projeto: Desperta a tua luz aqui.
Mais info: raqelinha24@gmail.com
E é isto. Assim damos início ao movimento Desperta a tua luz.
Look
Calças: Giraças
Top: Zara Trafaluc
Mochila: Mango
Relógio: Daniel Wellington
Colar: Tous
Mochila: Mango
Relógio: Daniel Wellington
Colar: Tous

A Duquesa dos Aristogatos - Sessão fotográfica
sábado, setembro 9
Enquanto eu danço, rodopio, baloiço por Itália, rumo à bela Florença, mostro-te as fotografias maravilhosas que te falava aqui. Eu disse-te, que tínhamos algo muito bonito guardado para ti. E não estava a exagerar, pois não?
Senta-te, traz um copo de vinho (deixa as pipocas de lado por hoje, por favor) e saboreia bem estas fotografias que, segundo a minha Xana, do Uma Chávena de Charme, me transportam para o filme dos Aristogatos, qual Duquesa com safiras nos olhos. Essa sou eu, a partir de agora. A Duquesa, uma colibri, uma criança na alma de uma viajante feliz, uma menina-mulher-luz.
E agora a boa-nova, meu bem. Eu e uma das minhas fotógrafas-maravilha (a Thayná Moraes) vamos dar início ao Projeto: Desperta a tua luz. Serão sessões fotográficas motivacionais para mulheres, cujo objetivo será usar a fotografia como terapia, para elevar a auto-estima, o bem-estar, como detox emocional.
Estas sessões serão conduzidas por mim e captadas pela Thayná, para que possam libertar-se, relaxar e sentir-se à vontade em frente à lente e apreciar da vossa presença.
O que vos parece, luzinhas? Vamos despertar a pérola que há em vocês?
Mais info: raqelinha24@gmail.com
E sabias que a segunda sessão-maravilha chega já na sexta-feira? Pois é, está quase quase!
Look
Calções: Zara Trafaluc
Top: Zara Trafaluc
Mochila: Mango
Relógio: Daniel Wellington
Colar: Tous
Mochila: Mango
Relógio: Daniel Wellington
Colar: Tous
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