Uganda: here I go!
quarta-feira, fevereiro 28
Tenho andado um bocadinho mais ausente por aqui, mas é por uma (muito) boa causa:
AGORA QUE É OFICIAL: VOU UM MÊS PARA O UGANDA!
Já te falei aqui e aqui da minha missão com as crianças e mulheres do Uganda e, inclusive, de como podes também tu ajudar a 22 Stars Kids Foundation.
Graças a todos vocês que não ficaram indiferentes a nossa campanha de crowdfunding vai com 830€. Felizmente, consegui um voo que ronda os 600€ e não os iniciais 900€ e decidi que me vou atirar de cabeça a esta aventura e confiar no Universo, em mim e em vocês, para conseguir suportar o resto da viagem e para poder ajudar estas crianças e mulheres.
Porquê?
1. Porque se não fosse agora só iria em Junho e acho que o meu coraçãozinho não aguenta.
2. Porque não ir e doar o dinheiro todo estava fora de questão (quero mesmo poder ser útil).
3. Porque a Stella e os projects managers precisam de mim (e as crianças e mulheres também).
4. Porque a minha família e amigos já estão em sofrimento e assim passa mais depressa.
Uns dizem que sou corajosa, outros dizem que sou louca, outros acharam que nunca iria conseguir, mas a maioria sempre acreditou (ou pelo menos a maioria que me interessa).
Eu sei - estou farta de saber - que vai ser duro, que um mês vai parecer um ano, que tenho mil e uma precauções a ter, montões de vacinas e de medicamentos para tomar (já tomei e gastei 250€ só nisto) e tudo isso.
Mas a minha vontade de ajudar, de aprender com eles (e eles comigo, espero), de ver além do meu conforto, de testar os meus limites, de crescer, de correr riscos, é maior.
E se me perguntarem como me sinto vou sempre dizer que tenho um misto de emoções dentro de mim. Sinto-me ansiosa, nervosa, preocupada, curiosa. Confesso que não dormi na noite em que a médica me deu 4 vacinas, me mandou tomar mais uma oral e ainda me receitou 1001 medicamentos e 1002 cuidados. Confesso que passar 17h num avião (ou vários) é uma seca danada e que o facto de grande parte da população do Uganda ter HIV e do risco de doenças infecciosas ser elevado é chato (especialmente para a minha mãe). Confesso que não gosto de saber que os meus pais vão estar com o coração nas mãos todos os dias. E confesso que já senti isso antes, embora estivesse num país desenvolvido.
Mas confesso também que não podia ser de outra forma. Que quando meto uma coisa na cabeça, tenho MESMO de a levar até ao fim. Custe o que custar. E conheço-me ao ponto de saber que pertenço ao mundo e que esta é a minha missão.
A ti que ainda não ajudaste: https://www.gofundme.com/helping22starskids/
Clica aí. 5€ é o valor mínimo aceite pela plataforma.
Como diria a Raquel do Quimera: toca a ajudar, que a Kéké vai fazer algo que nenhum de nós quer fazer. Aos corajosos que achem que seriam capazes fica ainda o desafio: u can do it, just write me.
A todos vocês, que têm sido incansáveis nesta jornada: obrigada!
A todos os que têm doado, a todos os que me têm acompanhado nos eventos de networking & drinks for charity, a todas as empresas e bares (abraço apertadinho ao Quimera e à Raquel) que nos têm apoiado e aos que ainda vão apoiar, à minha equipa fantástica, à minhã mãe, ao meu pai e à minha irmã e, especialmente, ao Rafael
Já te falei aqui e aqui da minha missão com as crianças e mulheres do Uganda e, inclusive, de como podes também tu ajudar a 22 Stars Kids Foundation.
Graças a todos vocês que não ficaram indiferentes a nossa campanha de crowdfunding vai com 830€. Felizmente, consegui um voo que ronda os 600€ e não os iniciais 900€ e decidi que me vou atirar de cabeça a esta aventura e confiar no Universo, em mim e em vocês, para conseguir suportar o resto da viagem e para poder ajudar estas crianças e mulheres.
Porquê?
1. Porque se não fosse agora só iria em Junho e acho que o meu coraçãozinho não aguenta.
2. Porque não ir e doar o dinheiro todo estava fora de questão (quero mesmo poder ser útil).
3. Porque a Stella e os projects managers precisam de mim (e as crianças e mulheres também).
4. Porque a minha família e amigos já estão em sofrimento e assim passa mais depressa.
Uns dizem que sou corajosa, outros dizem que sou louca, outros acharam que nunca iria conseguir, mas a maioria sempre acreditou (ou pelo menos a maioria que me interessa).
Eu sei - estou farta de saber - que vai ser duro, que um mês vai parecer um ano, que tenho mil e uma precauções a ter, montões de vacinas e de medicamentos para tomar (já tomei e gastei 250€ só nisto) e tudo isso.
Mas a minha vontade de ajudar, de aprender com eles (e eles comigo, espero), de ver além do meu conforto, de testar os meus limites, de crescer, de correr riscos, é maior.
E se me perguntarem como me sinto vou sempre dizer que tenho um misto de emoções dentro de mim. Sinto-me ansiosa, nervosa, preocupada, curiosa. Confesso que não dormi na noite em que a médica me deu 4 vacinas, me mandou tomar mais uma oral e ainda me receitou 1001 medicamentos e 1002 cuidados. Confesso que passar 17h num avião (ou vários) é uma seca danada e que o facto de grande parte da população do Uganda ter HIV e do risco de doenças infecciosas ser elevado é chato (especialmente para a minha mãe). Confesso que não gosto de saber que os meus pais vão estar com o coração nas mãos todos os dias. E confesso que já senti isso antes, embora estivesse num país desenvolvido.
Mas confesso também que não podia ser de outra forma. Que quando meto uma coisa na cabeça, tenho MESMO de a levar até ao fim. Custe o que custar. E conheço-me ao ponto de saber que pertenço ao mundo e que esta é a minha missão.
A ti que ainda não ajudaste: https://www.gofundme.com/helping22starskids/
Clica aí. 5€ é o valor mínimo aceite pela plataforma.
Como diria a Raquel do Quimera: toca a ajudar, que a Kéké vai fazer algo que nenhum de nós quer fazer. Aos corajosos que achem que seriam capazes fica ainda o desafio: u can do it, just write me.
A todos vocês, que têm sido incansáveis nesta jornada: obrigada!
A todos os que têm doado, a todos os que me têm acompanhado nos eventos de networking & drinks for charity, a todas as empresas e bares (abraço apertadinho ao Quimera e à Raquel) que nos têm apoiado e aos que ainda vão apoiar, à minha equipa fantástica, à minhã mãe, ao meu pai e à minha irmã e, especialmente, ao Rafael
Obrigada!
Levo-vos comigo.
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