Meetups: Let's Chat (aulas de conversação em Inglês)
domingo, agosto 25
Meetups: Let's Chat
Eu sei, eu sei. Tenho andado ausente por aqui. O trabalho - e também alguns desafios a nível pessoal - obrigaram-me a ficar um bocado distante do blog. O tempo não estica e, nesta fase da minha vida, resolvi dedicar mais tempo à minha Right Buddy, para que continue a crescer.
O regresso à África Minha: From Kibera With Love
quinta-feira, junho 27
From Kibera With (Lots Of) Love
Contei-vos aqui um pouco de como seria esta minha 1ª missão de voluntariado de 2019. E, depois de ter estado um pouco ausente por aqui, trago-vos um post um bocadinho diferente: a entrevista à fundadora da instituição onde estive no Quénia, porque acredito que não há ninguém melhor do que ela própria para vos falar da From Kibera With Love.
Cá fica, espero que gostem e deixem as vossas questões nos comentários e, quem sabe, preparem-se para fazer voluntariado em Kibera!
--
1. Quem é a Marta Baeta?
Sou uma miúda que sempre acreditou que podia mudar o Mundo. Sempre fui voluntária, os meus pais educaram-me a ajudar tudo e todos. Sempre fui muito incentivada por eles, a participar ativamente na comunidade onde estava inserida. Os meus pais sempre me educaram com a consciencialização e compreensão das causas, dos problemas de desenvolvimento e das desigualdades locais e globais. De compromisso e ação baseados na justiça, equidade e solidariedade; na promoção do direito e do dever de todas as pessoas. Fiz voluntariado com animais, sem abrigo, pessoas com deficiência, dei explicações a crianças de bairros problemáticos, mas sempre sonhei com voluntariado em África para ajudar, apenas, pensava eu. Neste momento só quero continuar a ter um impacto positivo no Mundo mas acima de tudo na comunidade onde estou inserida.
2. O que é a From Kibera With Love?
From Kibera With Love é uma associação sem fins lucrativos que tem como principal objetivo a solidariedade, visando prestar apoio a populações carenciadas, especificamente em Kibera. O nosso foco são as crianças e, por consequência, as suas famílias. Temos um modelo centrado em todo o agregado familiar, através de um investimento na educação e formação das crianças para a sua vida futura e apoio e formação às suas famílias.
A FKWL é uma associação que se move pela capacitação das crianças e do seu agregado familiar, na resolução dos problemas, não só da comunidade em que se inserem, como também do ambiente e dos animais. Neste momento prestamos o apoio básico (educação, saúde, alimentação) a 71 crianças e jovens de Kibera, Quénia. Para além disso garantimos tudo o que uma criança precisa para se desenvolver e crescer de forma saudável.
3. Como surge?
O From Kibera With Love começou sem que eu me apercebesse. Em Novembro de 2012, vim fazer voluntariado para o Quénia, para Kibera, através da AIESEC. Vim dar aulas e entreter o tempo livre de um grupo de 25 crianças entre os 3 e os 5 anos. Nenhum de nós falava inglês, nem eu nem eles. Foi muito difícil nos primeiros tempos. Depois desses 3 meses, regressei a Portugal e já tinha feito muito por cá, tinha colocado 16 crianças numa escola melhor com o ano letivo todo pago, graças à ajuda de familiares e amigos. Quando regresso a Portugal percebi que afinal o que tinha feito era gigante, tinha pessoas de todos os cantos do mundo a contactarem-me para ajudarem. Foi maravilhoso. Ao perceber que havia cada vez mais pessoas a quererem ajudar e que eu estava entre elas e as crianças que precisavam de ajuda, decidi voltar. No fundo não tinha nada a perder nem nada que me fizesse ficar em Portugal. Comecei a vir 2 a 3 vezes por ano ao Quénia, na altura das férias da escola das crianças. Era quando fazia mais falta. Lembro-me que sempre que regressava ao Quénia o número de crianças que estava a ajudar aumentava. Depois disso em 2015 quando já me tinha mudado para o Quénia aluguei um espaço , que ainda hoje é o nosso centro que permite trabalhar com as crianças todos os dias, garantido que satisfazemos todas as suas necessidades.
4. Em que áreas atuam?
Comecei por garantir educação, depois saúde e alimentação. Hoje em dia o Projeto cresceu imenso e ajudamos 71 crianças. Garantimos educação qualificada, três refeições por dia e cuidados de saúde. Providenciamos ainda atividades extra curriculares como por exemplo ballet, informática, acrobática, natação, jardinagem, artes plásticas, entre outras. Também trabalhamos com os pais das crianças, nomeadamente com as mães. Temos um programa de microcrédito que ajuda as mães a iniciarem ou a melhorarem o seu negócio. Neste momento já apoiamos 20 mães. Apoiamos também as famílias com HIV e todos os meses damos formação e um cabaz alimentar.
5. Qual é a vossa missão?
Nós acreditamos que é possível contribuir para o desenvolvimento da comunidade de Kibera através das crianças. Nesse sentido, proporcionamos, através da educação (escolar, social e para a cidadania), um ambiente com todas as condições para melhorar e fortalecer a vida de cada criança e da sua família. Acreditamos que, ao providenciarmos ferramentas para que se tornem pessoas melhores, as crianças são capazes de usar todo o seu potencial e assim contribuírem para a sua comunidade através de uma mudança de comportamentos e mentalidades.
6. O que é que o projeto mudou na tua vida?
Tudo. Comecei a ser muito mais responsável. Todos os dias acordo e sei que tenho um compromisso para com todas estas crianças e pessoas. Sei que tenho de ser um exemplo para eles constantemente por isso, eu própria, tive de começar a ter mais consciência das minhas ações e palavras. A minha vida pessoal passou para segundo plano e basicamente desapareceu. O tempo livre, que já era pouco, deixou de existir.
7. Como é que as pessoas podem ajudar a FKWL?
Através dos apadrinhamentos das crianças, em vários segmentos (propinas escolares, saúde, alimentação, ATL, atividades extracurriculares). Através da venda de produtos de artesanato, que são feitos pelos pais das crianças ou por outras pessoas de Kibera. Através da venda de merchandising do projeto, do Bazar da Marta (venda em segunda mão). Pedidos de ajuda pontuais nas redes sociais, campanhas específicas (Natal, por exemplo). Doações individuais e participação em feiras e eventos, onde podemos vender produtos e divulgar o projeto. Parceria com escolas e turmas, em que eles criam projetos e ações de angariação de fundos. E claro, a nossa tour solidária, que arrancou no final de 2018.
8. Quais são os vossos maiores desafios?
No Quénia ter-se acesso à educação é um luxo e a maioria das crianças de Kibera não têm essa sorte, simplesmente porque muitas delas não têm uma família que possa assegurar o seu futuro. O número de crianças sem direito à educação aumentou nos últimos anos, mundialmente cerca de 124 milhões de crianças e adolescentes estão impedidos de ir à escola por leis discriminatórias, propinas elevadas ou violência. É urgente reverter esta situação, precisamos rapidamente de apertar a monitorização que é feita, pois a falta de políticas contra a discriminação, dão aos governantes um poder ilimitado para decidir quem entra na escola e quem fica do lado de fora.
Reunir apoios de empresas e instituições em Portugal até agora tem sido uma coisa quase impossível, pois a informalidade do Projeto não permitia que assim fosse, ou pelo menos da forma que nós necessitamos. No entanto, constituímo-nos em 2016, como Associação, em Portugal e no Quénia, o que esperamos que venha facilitar o contributo de empresas e instituições de forma frequente e formal. É, no entanto, necessário que existam empresas interessadas em colaborar connosco. Tornar-mo-nos ONGD e que o nosso trabalho comece a ser apoiado por grandes empresas e fundações, são planos para um futuro alargado.
9. Como é um dia neste projeto?
Depende muito...nenhum dia é igual ao outro. Há uma rotina estipulada e um mapa de atividades, claro. Mas depois há sempre coisas acontecerem e situações para resolver.
Em período de aulas, estamos com as crianças no centro das 15h às 20h e aos fins de semana. Nos períodos de férias escolares (Abril, Agosto, Novembro e Dezembro), estamos com elas das 8h às 20h, de segunda a domingo.
E depois há uma série de tarefas estipuladas: servimos as refeições, fazem os trabalhos de casa, revêm a matéria para os testes, preparam-se para os exames, lavam os dentes. E segue-se o tempo lúdico, para brincarem (jogos, puzzles, plasticina, filmes, leitura, pintura, etc).
Fora isto, eu asseguro toda a parte logística e de escritório (responder a emails, mensagens, falar com os pais, com os professores, com os funcionários, organizar os donativos, etc.), financeira (pagar salários, propinas, gerir os apadrinhamento, consultas médicas, medicação, etc.), acompanhar os voluntários, reservas da tour e por aí fora.
10. Para quem queira fazer voluntariado internacional: o que deve esperar do projeto?
Aceitamos oficialmente voluntários desde Agosto de 2015. Recebemos voluntários durante todo o ano. Não somos muito exigentes, se calhar deveríamos ser mais. Tentamos que o voluntário tenha uma experiência inesquecível e the real african experience mas que se sinta bem durante todo o período e tenha as condições mínimas. Por isso temos uma casa onde os voluntários ficam alojados a um preço simpático. Para além disso vamos buscá-los ao aeroporto. Também tentamos organizar passeios pelo Quénia, nomeadamente safaris, e visitas aos locais emblemáticos de Nairobi para que aproveitem os dias de folga que têm. É fundamental termos sempre alguém da área da saúde. Dou sempre preferência a enfermeiros, médicos, farmacêuticos. São uma peça fundamental. Voluntários da área da educação, professores e educadores de infância, são também uma mais-valia devido ao à-vontade que já têm com crianças. Contudo qualquer pessoa pode ser um bom voluntário, tem mais a ver com a personalidade e com a motivação, do que propriamente com a área de formação. Há muito trabalho para ser feito aqui, seja com as crianças, com os pais das crianças, com os animais ou mesmo no escritório e computador diretamente comigo (Marta). Há sempre donativos que precisam de ser organizados, por vezes temos eventos e campanhas de angariação de fundos e divulgação no Quénia onde precisamos de ajuda. O fundamental é que a pessoa perceba porque quer ser voluntário e o que realmente o traz ao Quénia. Basicamente é preciso que a pessoa tenha espírito de sacrifício e que consiga trabalhar durante pelo menos 8h por dia. Aqui trabalhamos a sério, não estamos de férias! Gostamos que os voluntários vistam a camisola e que aproveitem ao máximo a sua experiência connosco.
11. Algo mais que gostavas de partilhar connosco?
Precisamos muito do apoio de todos. Seja como voluntários, padrinhos, doadores, parceiros ou divulgadores. Só juntos conseguiremos ajudar mais crianças e garantir o futuro, brilhante, de todas !
Cá fica, espero que gostem e deixem as vossas questões nos comentários e, quem sabe, preparem-se para fazer voluntariado em Kibera!
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1. Quem é a Marta Baeta?
Sou uma miúda que sempre acreditou que podia mudar o Mundo. Sempre fui voluntária, os meus pais educaram-me a ajudar tudo e todos. Sempre fui muito incentivada por eles, a participar ativamente na comunidade onde estava inserida. Os meus pais sempre me educaram com a consciencialização e compreensão das causas, dos problemas de desenvolvimento e das desigualdades locais e globais. De compromisso e ação baseados na justiça, equidade e solidariedade; na promoção do direito e do dever de todas as pessoas. Fiz voluntariado com animais, sem abrigo, pessoas com deficiência, dei explicações a crianças de bairros problemáticos, mas sempre sonhei com voluntariado em África para ajudar, apenas, pensava eu. Neste momento só quero continuar a ter um impacto positivo no Mundo mas acima de tudo na comunidade onde estou inserida.
2. O que é a From Kibera With Love?
From Kibera With Love é uma associação sem fins lucrativos que tem como principal objetivo a solidariedade, visando prestar apoio a populações carenciadas, especificamente em Kibera. O nosso foco são as crianças e, por consequência, as suas famílias. Temos um modelo centrado em todo o agregado familiar, através de um investimento na educação e formação das crianças para a sua vida futura e apoio e formação às suas famílias.
A FKWL é uma associação que se move pela capacitação das crianças e do seu agregado familiar, na resolução dos problemas, não só da comunidade em que se inserem, como também do ambiente e dos animais. Neste momento prestamos o apoio básico (educação, saúde, alimentação) a 71 crianças e jovens de Kibera, Quénia. Para além disso garantimos tudo o que uma criança precisa para se desenvolver e crescer de forma saudável.
3. Como surge?
O From Kibera With Love começou sem que eu me apercebesse. Em Novembro de 2012, vim fazer voluntariado para o Quénia, para Kibera, através da AIESEC. Vim dar aulas e entreter o tempo livre de um grupo de 25 crianças entre os 3 e os 5 anos. Nenhum de nós falava inglês, nem eu nem eles. Foi muito difícil nos primeiros tempos. Depois desses 3 meses, regressei a Portugal e já tinha feito muito por cá, tinha colocado 16 crianças numa escola melhor com o ano letivo todo pago, graças à ajuda de familiares e amigos. Quando regresso a Portugal percebi que afinal o que tinha feito era gigante, tinha pessoas de todos os cantos do mundo a contactarem-me para ajudarem. Foi maravilhoso. Ao perceber que havia cada vez mais pessoas a quererem ajudar e que eu estava entre elas e as crianças que precisavam de ajuda, decidi voltar. No fundo não tinha nada a perder nem nada que me fizesse ficar em Portugal. Comecei a vir 2 a 3 vezes por ano ao Quénia, na altura das férias da escola das crianças. Era quando fazia mais falta. Lembro-me que sempre que regressava ao Quénia o número de crianças que estava a ajudar aumentava. Depois disso em 2015 quando já me tinha mudado para o Quénia aluguei um espaço , que ainda hoje é o nosso centro que permite trabalhar com as crianças todos os dias, garantido que satisfazemos todas as suas necessidades.
4. Em que áreas atuam?
Comecei por garantir educação, depois saúde e alimentação. Hoje em dia o Projeto cresceu imenso e ajudamos 71 crianças. Garantimos educação qualificada, três refeições por dia e cuidados de saúde. Providenciamos ainda atividades extra curriculares como por exemplo ballet, informática, acrobática, natação, jardinagem, artes plásticas, entre outras. Também trabalhamos com os pais das crianças, nomeadamente com as mães. Temos um programa de microcrédito que ajuda as mães a iniciarem ou a melhorarem o seu negócio. Neste momento já apoiamos 20 mães. Apoiamos também as famílias com HIV e todos os meses damos formação e um cabaz alimentar.
5. Qual é a vossa missão?
Nós acreditamos que é possível contribuir para o desenvolvimento da comunidade de Kibera através das crianças. Nesse sentido, proporcionamos, através da educação (escolar, social e para a cidadania), um ambiente com todas as condições para melhorar e fortalecer a vida de cada criança e da sua família. Acreditamos que, ao providenciarmos ferramentas para que se tornem pessoas melhores, as crianças são capazes de usar todo o seu potencial e assim contribuírem para a sua comunidade através de uma mudança de comportamentos e mentalidades.
6. O que é que o projeto mudou na tua vida?
Tudo. Comecei a ser muito mais responsável. Todos os dias acordo e sei que tenho um compromisso para com todas estas crianças e pessoas. Sei que tenho de ser um exemplo para eles constantemente por isso, eu própria, tive de começar a ter mais consciência das minhas ações e palavras. A minha vida pessoal passou para segundo plano e basicamente desapareceu. O tempo livre, que já era pouco, deixou de existir.
7. Como é que as pessoas podem ajudar a FKWL?
Através dos apadrinhamentos das crianças, em vários segmentos (propinas escolares, saúde, alimentação, ATL, atividades extracurriculares). Através da venda de produtos de artesanato, que são feitos pelos pais das crianças ou por outras pessoas de Kibera. Através da venda de merchandising do projeto, do Bazar da Marta (venda em segunda mão). Pedidos de ajuda pontuais nas redes sociais, campanhas específicas (Natal, por exemplo). Doações individuais e participação em feiras e eventos, onde podemos vender produtos e divulgar o projeto. Parceria com escolas e turmas, em que eles criam projetos e ações de angariação de fundos. E claro, a nossa tour solidária, que arrancou no final de 2018.
8. Quais são os vossos maiores desafios?
No Quénia ter-se acesso à educação é um luxo e a maioria das crianças de Kibera não têm essa sorte, simplesmente porque muitas delas não têm uma família que possa assegurar o seu futuro. O número de crianças sem direito à educação aumentou nos últimos anos, mundialmente cerca de 124 milhões de crianças e adolescentes estão impedidos de ir à escola por leis discriminatórias, propinas elevadas ou violência. É urgente reverter esta situação, precisamos rapidamente de apertar a monitorização que é feita, pois a falta de políticas contra a discriminação, dão aos governantes um poder ilimitado para decidir quem entra na escola e quem fica do lado de fora.
Reunir apoios de empresas e instituições em Portugal até agora tem sido uma coisa quase impossível, pois a informalidade do Projeto não permitia que assim fosse, ou pelo menos da forma que nós necessitamos. No entanto, constituímo-nos em 2016, como Associação, em Portugal e no Quénia, o que esperamos que venha facilitar o contributo de empresas e instituições de forma frequente e formal. É, no entanto, necessário que existam empresas interessadas em colaborar connosco. Tornar-mo-nos ONGD e que o nosso trabalho comece a ser apoiado por grandes empresas e fundações, são planos para um futuro alargado.
9. Como é um dia neste projeto?
Depende muito...nenhum dia é igual ao outro. Há uma rotina estipulada e um mapa de atividades, claro. Mas depois há sempre coisas acontecerem e situações para resolver.
Em período de aulas, estamos com as crianças no centro das 15h às 20h e aos fins de semana. Nos períodos de férias escolares (Abril, Agosto, Novembro e Dezembro), estamos com elas das 8h às 20h, de segunda a domingo.
E depois há uma série de tarefas estipuladas: servimos as refeições, fazem os trabalhos de casa, revêm a matéria para os testes, preparam-se para os exames, lavam os dentes. E segue-se o tempo lúdico, para brincarem (jogos, puzzles, plasticina, filmes, leitura, pintura, etc).
Fora isto, eu asseguro toda a parte logística e de escritório (responder a emails, mensagens, falar com os pais, com os professores, com os funcionários, organizar os donativos, etc.), financeira (pagar salários, propinas, gerir os apadrinhamento, consultas médicas, medicação, etc.), acompanhar os voluntários, reservas da tour e por aí fora.
10. Para quem queira fazer voluntariado internacional: o que deve esperar do projeto?
Aceitamos oficialmente voluntários desde Agosto de 2015. Recebemos voluntários durante todo o ano. Não somos muito exigentes, se calhar deveríamos ser mais. Tentamos que o voluntário tenha uma experiência inesquecível e the real african experience mas que se sinta bem durante todo o período e tenha as condições mínimas. Por isso temos uma casa onde os voluntários ficam alojados a um preço simpático. Para além disso vamos buscá-los ao aeroporto. Também tentamos organizar passeios pelo Quénia, nomeadamente safaris, e visitas aos locais emblemáticos de Nairobi para que aproveitem os dias de folga que têm. É fundamental termos sempre alguém da área da saúde. Dou sempre preferência a enfermeiros, médicos, farmacêuticos. São uma peça fundamental. Voluntários da área da educação, professores e educadores de infância, são também uma mais-valia devido ao à-vontade que já têm com crianças. Contudo qualquer pessoa pode ser um bom voluntário, tem mais a ver com a personalidade e com a motivação, do que propriamente com a área de formação. Há muito trabalho para ser feito aqui, seja com as crianças, com os pais das crianças, com os animais ou mesmo no escritório e computador diretamente comigo (Marta). Há sempre donativos que precisam de ser organizados, por vezes temos eventos e campanhas de angariação de fundos e divulgação no Quénia onde precisamos de ajuda. O fundamental é que a pessoa perceba porque quer ser voluntário e o que realmente o traz ao Quénia. Basicamente é preciso que a pessoa tenha espírito de sacrifício e que consiga trabalhar durante pelo menos 8h por dia. Aqui trabalhamos a sério, não estamos de férias! Gostamos que os voluntários vistam a camisola e que aproveitem ao máximo a sua experiência connosco.
11. Algo mais que gostavas de partilhar connosco?
Precisamos muito do apoio de todos. Seja como voluntários, padrinhos, doadores, parceiros ou divulgadores. Só juntos conseguiremos ajudar mais crianças e garantir o futuro, brilhante, de todas !
Naked - Príncipe Real
domingo, abril 7
Naked - Príncipe Real
Aos apaixonados por domingos e brunches, eis mais um espaço fofo como tudo com um brunch de comer e chorar por mais.
A minha 1ª missão de voluntariado de 2019: Quénia!
terça-feira, março 26
Em 2019, regresso a um dos lugares onde já fui muito feliz: África
Em 2018 não escolhi o Uganda para ser o porto de abrigo da minha 1ª missão de voluntariado, como vos contei aqui.
Foi o Uganda que me escolheu a mim. Mas, quando regressei, percebi que
seria difícil voltar a ter uma experiência de voluntariado como a que
acabara de viver. Não vos sei precisar por palavras porquê, é algo que
se sente cá dentro, sabem? Há um je ne sais quoi de muito especial no
Uganda que, suspeito eu, só sentirei noutro país africano. São as
pessoas e é o brilhozinho nos olhos de quem não tem nada mas vive como
se tivesse tudo. É a felicidade no seu estado mais puro, como se todos
fossem crianças e aceitassem o que têm e o que não têm como uma dádiva.
Isso e tudo o que esse país me fez descobrir sobre mim mesma. Afinal,
como sempre vos tenho dito, para mim o voluntariado é sobre nós mesmos,
mais do que sobre o outro. É sobre o potencial, a força, a coragem, a
alma, o amor que descobrimos em nós. É mais ou menos isto: como seria se te tirassem tudo o que dás como garantido na tua vida? Conseguirias continuar a sorrir e a ser feliz?
(Fica para refletirem)
Posto isto, trago-vos uma novidade (para os mais distraídos ou para os que não me seguem nas redes sociais). A pedido de muitas famílias, seguidores e afins, este ano acabei por delinear as minhas missões de voluntariado internacional de forma diferente: tu também podes vir comigo nesta viagem emocionante. Pois é, tanta gente me enviou mensagens a dizer que adorava fazer voluntariado internacional, mas que não queria ir sozinho ou que não encontrava nas empresas que existem atualmente a informação clara que precisa para confiar numa experiência desta natureza. Isso, ou o fator "dinheiro"/"tempo". O fator tempo é mais difícil de contornar, porque não se pode agradar a todos. Já o fator dinheiro, sendo um fator igualmente preocupante para mim, tentei reduzi-lo. Como sabem, há custos incontornáveis, sendo a instituição uma instituição sem fins lucrativos.
E ei-la, para vocês, a minha 1ª missão de voluntariado de 2019: Quénia.
VOU REGRESSAR A ÁFRICA.
O Quénia e a From Kibera With Love
(Fica para refletirem)
Posto isto, trago-vos uma novidade (para os mais distraídos ou para os que não me seguem nas redes sociais). A pedido de muitas famílias, seguidores e afins, este ano acabei por delinear as minhas missões de voluntariado internacional de forma diferente: tu também podes vir comigo nesta viagem emocionante. Pois é, tanta gente me enviou mensagens a dizer que adorava fazer voluntariado internacional, mas que não queria ir sozinho ou que não encontrava nas empresas que existem atualmente a informação clara que precisa para confiar numa experiência desta natureza. Isso, ou o fator "dinheiro"/"tempo". O fator tempo é mais difícil de contornar, porque não se pode agradar a todos. Já o fator dinheiro, sendo um fator igualmente preocupante para mim, tentei reduzi-lo. Como sabem, há custos incontornáveis, sendo a instituição uma instituição sem fins lucrativos.
E ei-la, para vocês, a minha 1ª missão de voluntariado de 2019: Quénia.
VOU REGRESSAR A ÁFRICA.
O Quénia e a From Kibera With Love
O From Kibera With Love, situado em Kibera, na maior favela de África, nasceu em novembro de 2012, quando a fundadora e mentora da Associação, Marta Baeta (sim, uma portuguesa!) chegou pela primeira vez ao Quénia, à maior favela do mundo - Kibera. Hoje em dia, o projeto cresceu imenso e ajuda 75 crianças: garante educação qualificada, três refeições por dia, cuidados de saúde e atividades extracurriculares, desde ballet, informática, acrobática a natação e artes plásticas. Tem também um programa de microcrédito que ajuda as mães de algumas das crianças a iniciarem ou a melhorarem os seus negócios. E ainda apoia as famílias com HIV, através de formações, auxílio médico e cabazes alimentares.
E,
assim, surge uma missão de voluntariado diferente: criei um programa em
conjunto com a Marta para que, eu e mais 4 pessoas que levarei comigo,
possamos dar o máximo apoio à instituição no tempo em que estaremos no
Quénia, nas mais variadas áreas. O objetivo é podermos ajudar a Marta a
levar a FKWL mais longe, para que possa ajudar mais crianças e mais
famílias. Usaremos as valências de cada pessoa para, juntos, fazermos a
diferença por lá e crescermos juntos. E o melhor de tudo: não estarás
sozinho. Irás comigo, que já tenho alguma prática nestas andanças e
garanto-te: vai ser uma experiência que irá mudar a tua vida!
A melhor viagem da tua vida está a chegar
A melhor viagem da tua vida está a chegar
A
Carina (enfermeira de profissão) e a Joana (polícia de profissão) já se
juntaram a mim (fundadora da primeira agência digital portuguesa focada
na responsabilidade social, Right Buddy,
e professora nas horas vagas) e juntas vamos levar muito amor ao Quénia
e à Marta. O que significa que já só temos duas vagas para aquela que
será uma das melhores viagens das nossas vidas!
Quando: 4 a 25 de maio
Onde: Kibera, Quénia (na instituição From Kibera With Love)
Custos: fee, voos, alojamento e alimentação, visto (*3 semanas à volta de 900€, já com voos*)
Caso
queiras embarcar connosco nesta aventura e vir, comigo, ao Quénia em
maio, envia-me um email para keke@rightbuddy.pt com o assunto
"VOLUNTARIADO". Serei a líder desta viagem por lá e vou-te dar todo o
apoio antes e durante a mesma.
Anda daí! Espero por ti.
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